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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

LegWork na MNR 2012

Postado por: Ricardo Rogério

Bom dia a todos que seguem nosso blog.

Hoje vou mostrar um pouco de como foi a exposição de nosso projeto na MNR 2012 em Fortaleza - CE.

Banner da MNR - Mostra Nacional de Robótica
Aluno Ricardo na entrada do Ginásio Poliesportivo da UNIFOR
Profº Bicudo no estande da LegWork na MNR 2012

Aluno Ricardo no estande da LegWork na MNR 2012

Profº Bicudo explicando sobre LegWork na MNR 2012

Profº Bicudo e alunos de Fortaleza no estande da LegWork na MNR 2012
Aluno Ricardo e outros projetos da MNR 2012

Aluno Ricardo e outros projetos da MNR 2012
                         
Quero agradecer a todos os alunos do grupo LegWork, que se dedicaram incansavelmente nesse projeto, aos professores do CTI por seus conhecimentos passados a nós, e dizer que nosso projeto rompeu barreiras, e em 2012 chegou a  Mostra Nacional de Robótica 2012 (MNR) na cidade de Fortaleza - CE.
Valeu galera, que Deus abençoe a todos e vamos continuar lutando pelos nossos sonhos.


Abraços,

Ricardo.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Projeto Final

Postado por: Nelma.
Data: 28/11/2011.


Olá a vc que nos acompanha. Chegamos na reta final.
Hoje à noite reapresentamos nosso projeto à bancada julgadora, com a demonstração do procedimento do robô em um ângulo de 90º.






















Como já sabem, seria necessário mudar a posição dos sensores na placa aumemtando a distância entte eles para que sua leitura na linha preta também fosse alargada. Porém como tudo foi colado ou encaixado na perfuração da placa acrílica (corpo do robô), seria necessário quebrar esse corpo acrílico e providenciar outro, perfurar em novas medidas, e pra isso, mudar todos componentes de suas atuais posições, enfim, refazer tudo de novo e o tempo escasso não seria possível.
Portanto, apenas mudamos uma das curvas para  90º. A saliência a seguir na linha preta em forma de leve curva, é para que o robô que foi programado para girar sempre à direita quando deparar com o branco, faça a leitura do preto pra girar para esquerda e seguir seu caminho, senão ele não completa a curva 90º.

Abaixo está o vídeo da apresentação final.



A outra proposta é a listagem de melhorias relacionadas ao aperfeiçoamento e aprimoramento para se aplicar ao projeto para fins de pesquisa e aplicação de futuros projetos no CTI. Ela foi gravada em cd e anexada ao complemento da apresentação final. Gostaria muito que este projeto fosse abraçado e levado adiante pelos próximos alunos. Será muito gratificante ver nosso trabalho inicial gerando muitos frutos...


Ficamos atônitos com nossa nota final de projeto: 10!!! para todos do grupo!
Estou surpresa até agora...
Pra ficar na lembrança....



















Dia da Apresentação Final do Projeto. Da esquerda pra direita: Claudete, Everaldo, Ricardo, Daniel Atilio, Everton (Garça), Ana Clara, eu, Bianca e Eliab. Abaixo, Prof. Vitor, Daniel Adonai, Prof. Dalastti e Prof. Bicudo. Deixo aqui meus agradecimento a cada um dos integrantes da equipe, que juntos formamos uma parceria de meses de trabalho, enfrentando dificuldades e alegrias. Ao Daniel Adonai, que voluntariamente nos forneceu ajuda e nos ensinou a compreender e achar soluções área da eletrônica.Construimos outro alicerce fundamental: amizade e companheirismo, que só vem acrescentar valores inerentes em nossa jornada.

Valeu pessoal, e que preservemos o contato, a amizade e ...não vamos esquecer de marcar aquele churrasco!! ^^ hummm...

















Acima, no dia da Reapresentação de Projeto no Laboratório de Informática: Prof. Celso, (sentado), Prof. Vitor (em pé), Everton e ao lado, Prof. Rodrigo (com a mão no queixo).


"E aos demais professores, orientadores de projeto, Claudete e todos que fazem parte do Corpo Docente do Colégio, desde o 1º até o 3º ano. Quero deixar minha imensa gratidão por esses três anos de convivência, aprendizado, amizade.

Pela oportunidade de realizar o Curso Técnico de Informática, ingressar novamente no mercado de trabalho e acreditar que podemos ir muito mais longe, porque todos temos escolhas e a capacidade que Deus nos dá em alcançar nossos objetivos.

E o colégio CTI é construído por cada um de vocês. Por isso ele é a referência aos que almejam uma oportunidade."


Deus abençoe a vida de cada um!


Deixo aqui uma dedicatória:



"LANÇA TEU PÃO SOBRE AS ÁGUAS, PORQUE DEPOIS DE MUITOS DIAS, O ACHARÁS" (Ecle: 11:1)


Abraços,




Nelma.

Robôs partem em jornada épica através do Oceano Pacífico

Postado Por:
Ricardo Rogério 28/11/2011

Movimento autônomo

Quatro robôs marítimos foram lançados para uma jornada épica de 66.000 quilômetros através do Oceano Pacífico.

O objetivo é quebrar o recorde de maior distância já percorrida no mar por embarcações não-tripuladas.

Os robôs conseguem se mover de forma ativa graças à interação entre as duas metades do veículo autônomo.

A metade superior do robô tem o formato de uma prancha de surf e é ligada por um cabo a uma parte menor, que fica submersa, e é dotada de uma série de aletas e uma quilha.

O movimento de subir e descer as ondas, feito pela parte superior, é transmitido pelo cabo até a parte inferior, movimentando as aletas e, por decorrência, o robô.

Robôs de superfície

Criados pela empresa norte-americana Liquid Robotics, os quatro robôs vão aproveitar a viagem para coletar dados sobre a composição e a qualidade da água do mar.

A viagem deve durar cerca de 300 dias, e foi planejada para inspirar pesquisadores a estudar a saúde dos oceanos - e, eventualmente, comprar os robôs da empresa.

Já existem robôs submarinos monitorando todos os oceanos da Terra, praticamente todos eles com capacidade para mergulhar, coletando dados de várias profundidades, voltando à superfície para transmitir as informações via satélite.

O novo conceito apresenta um robô marinho, mas não subaquático, uma vez que sua capacidade de coletar dados está restrita à superfície do oceano.

Oceano de dados

Lançados da baía de São Francisco, na Califórnia, na última quinta-feira (17), eles viajarão juntos até o Havaí. Daí eles formarão duas duplas, uma em direção à Austrália, e outra rumo ao Japão.

Os sensores e toda a parte eletrônica dos robôs são alimentados por painéis solares instalados sobre a parte flutuante.

Durante a viagem, os quatro coletarão dados a cada 10 minutos, incluindo salinidade, temperatura, fluorescência e oxigênio dissolvido na água, além de dados sobre o clima.

A empresa afirma que irá disponibilizar os dados para quem demonstrar interesse, e aceita sugestões sobre o que fazer com tantas informações.


FONTE : http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=robos-jornada-epica-oceano-pacifico&id=010180111126


Ricardo Rogério


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Semana de Aprimoramento

Postado por: Nelma.



Data: 23 /11/2011.


Olá, td bem?

Nesta semana, dentro da atividade proposta, nosso grupo chegou ao consenso de que não é possível desmontar todo projeto pra modificar a posição dos sensores, então definimos apenas modificar detalhes da pista para o robô fazer o trajeto com um  90º.

























A leitura dos sensores se faz na linha preta e portanto tem que estar dentro do foco de leitura dos sensores.Estamos com as demais matérias do curso concluídas. Esta é nossa última semana de colégio.O dia da Reapresentação é na próxima segunda-feira, dia 28.Semana que vem, publico aqui o resultado.


Deixo aqui algumas fotos do arduino:
































































Até mais!


Nelma.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Máscara robô tem face verdadeiramente humana

Postado por :
Ricardo Rogério 21/11/2011

Teleconferências

Projetar o rosto de um robô nunca foi fácil.

Os resultados vão desde o estilo desenho animado até alguns capazes de assustar crianças bem grandinhas.

Um grupo de pesquisadores japoneses e alemães encontrou uma solução criativa: projetar um rosto em uma máscara, dando movimentos realísticos à imagem projetada.

O resultado é uma máscara-robô, ou Mask-bot.

Segundo Gordon Cheng, da Universidade de Munique, a intenção primária é facilitar a comunicação entre humanos e robôs, sobretudo em teleconferências: "O Mask-bot irá influenciar a forma como nós humanos nos comunicaremos com os robôs no futuro."

Máscara-robô

O rosto é projetado sobre a máscara, usando uma técnica similar à das TVs de projeção: o projetor fica atrás da máscara, permitindo uma interação natural com os usuários, que não precisam se preocupar em ficar na frente do projetor.

Os pesquisadores desenvolveram um algoritmo que permite que qualquer rosto seja projetado em 3D, mesmo que tudo o que eles disponham seja uma foto comum do palestrante: o programa converte a foto 2D em uma projeção 3D.

Um projetor forte o suficiente e uma tinta luminescente recobrindo a máscara garantem que o brilho seja suficiente para que o rosto seja visto mesmo em ambiente aberto, à luz do dia.

"Normalmente, os participantes são mostrados em uma tela," diz o Dr. Takaaki Kuratate, coordenador da equipe. "Com o Mask-bot, você pode criar uma réplica realística de uma pessoa que realmente senta e fala com você na mesa de conferência."


Simulando fala e emoções

E parece falar realmente, graças a um sistema inédito que os pesquisadores criaram que permite que a imagem projetada acompanhe a voz do tele-palestrante.

Para ser prática, a máscara-robô precisa funcionar sem exigir uma transmissão em tempo real do palestrante. Isso foi feito com um programa que ajusta em tempo real a imagem projetada para fornecer as expressões faciais e fazer a mímica da voz.

Para isso, os pesquisadores criaram um engine para uma cabeça animada falante. O sistema deve ser alimentado com uma série de imagens da pessoa - geralmente um pequeno trecho de um filme que a mostre falando.

A seguir, o próprio programa seleciona as expressões faciais que melhor equivalem a cada som - na verdade, a cada fonema que está sendo falado.

O mesmo ocorre com o mecanismo de "síntese de emoções", que mostra nuances emocionais capazes de indicar, por exemplo, alegria, tristeza ou raiva.

Máscaras personalizadas

Um sistema de sintetização de voz converte texto em áudio - incluindo texto digitado em um teclado - produzindo uma voz masculina ou feminina, que também pode ser ajustada para demonstrar emoções.

O sistema permite que se use uma máscara genérica feminina e outra masculina.

"Ou você pode fornecer uma máscara personalizada para cada pessoa," diz Kuratate.

O próximo passo é colocar todo o sistema em um robô assistente móvel.

Os pesquisadores afirmam que o sistema inteiro da máscara-robô custou cerca de 3.000 euros, mas o custo do Mask-bot II deverá ficar por volta dos 400 euros.

Além da videoconferência, "esses sistemas logo poderão ser usados como companhia para pessoas idosas que passam muito tempo sozinhas," disse Kuratate.


FONTE : http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mascara-robo&id=010180111108


Ricardo Rogério

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MIT cria nova tecnologia 3-D sem óculos

Postado por: Ana Clara
Data: 17/11/11

O videogame Nintendo 3DS portátil, o primeiro aparelho comercial com uma tela 3-D que dispensa óculos, está disponível nos Estados Unidos há pouco mais de um mês, e já vendeu mais de um milhão de unidades.

A vida útil da sua bateria, porém, de três horas, é menos da metade daquela do seu antecessor, o DS 2-D.

De olho nesse gargalo, pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, desenvolveram uma abordagem fundamentalmente nova de telas 3-D sem óculos, chamada HR3D, que afirmam poder dobrar a vida útil da bateria de um aparelho como o 3DS, sem comprometer o brilho da tela ou a resolução.

Entre outras vantagens, a técnica também amplia o ângulo de visão de uma tela 3-D, tornando-a prática para dispositivos maiores, com vários usuários, e mantém o efeito 3-D mesmo quando a tela é girada - algo que acontece rotineiramente com os aparelhos portáteis.


Em vez de exibir faixas verticais, como o 3DS faz, a tela de cima do HR3D exibe um padrão personalizado da imagem abaixo dela. [Imagem: MIT Media Lab]

3D do Nintendo 3DS

De acordo com Doug Lanman, um dos responsáveis pela criação do HR3D, o 3DS usa uma tecnologia centenária, conhecida como uma barreira de paralaxe.

Como a maioria das tecnologias 3-D, esta requer duas versões da mesma imagem, uma para o olho esquerdo e outra para o olho direito. As duas imagens são cortadas em segmentos verticais e intercaladas em uma única superfície.

Sozinha, a imagem composta parece um amontoado incoerente. Mas se você a projeta em uma tela com "fendas" verticais - a barreira de paralaxe -, exatamente à frente da imagem, e fica a uma distância adequada, a imagem 3-D "salta aos seus olhos".

As seções opacas da tela escondem do olho direito as partes da imagem destinadas ao olho esquerdo e vice-versa, mas os cortes permitem que cada olho veja os segmentos destinados a ele.

A tela do 3DS é composta por duas telas de cristal líquido (LCD), ligeiramente separadas. Quando o videogame está operando em modo 3-D, a tela frontal serve como barreira de paralaxe, projetando uma série de listras verticais opacas.

Como as listras bloqueiam metade da luz vinda da tela, o backlight do aparelho tem de ser duas vezes mais brilhante - o que drena a bateria duas vezes mais rapidamente.

Além disso, como o espaçamento das listras é calibrado para a separação horizontal dos olhos humanos, se a tela for inclinada, a ilusão 3-D desaparece.

Paralaxe total

Os pesquisadores do MIT decidiram repensar a tecnologia 3-D sem óculos a partir do zero.

No mundo real, conforme um observador se move em torno de um objeto, sua perspectiva desse objeto muda constantemente.

Uma experiência visual 3-D convincente pode exigir que uma tela ofereça uma dúzia de diferentes perspectivas, conforme o espectador se mexe para a direita ou para a esquerda.

Mas com o 3-D da barreira de paralaxe, cada nova perspectiva restringe ainda mais a emissão de luz.

A adição de múltiplas perspectivas na direção vertical, bem como na horizontal, exigiria uma barreira com paralaxe horizontal, assim como faixas verticais.

Para uma exposição com pontos de vista suficientes, a barreira paralaxe acabaria parecendo uma folha opaca com minúsculos furos.

Se um aparelho como o 3DS utilizasse a tecnologia HR3D, a carga da bateria poderia durar muito mais porque a barreira paralaxe bloqueia menos luz. [Imagem: MIT Media Lab]

3D de todos os ângulos

Como no 3DS, o novo sistema HR3D utiliza duas camadas de telas de cristal líquido.

Mas, em vez de exibir faixas verticais, como o 3DS faz, ou orifícios, como em um sistema de barreira paralaxe de múltiplas perspectivas, a tela de cima do HR3D exibe um padrão personalizado da imagem abaixo dela.

Em vez de poucas fendas verticais grandes, a barreira paralaxe é formada por milhares de pequenas fendas, cujas orientações seguem os contornos dos objetos na imagem. Assim, o padrão ideal acaba se parecendo um pouco como a imagem original

Como as fendas são orientadas em inúmeras direções diferentes, a ilusão de 3-D é consistente não importando se a imagem está sendo mostrada de pé ou rotacionada em 90 graus.

A adição de mais perspectivas altera o padrão das fendas, mas permite que a mesma quantidade de luz passe.

Se um aparelho como o 3DS utilizasse a tecnologia HR3D, a carga da bateria poderia durar muito mais porque a barreira paralaxe bloqueia menos luz.

"Mas a verdadeira vitória," diz Lanman, "vem com o movimento de paralaxe total" - isto é, uma tela que mostra múltiplas perspectivas em ambas as direções, horizontal e vertical.

Poder de processamento

Mas ainda há empecilhos para que a HR3D chegue ao mercado, mesmo em dispositivos não-portáteis: ela é altamente intensiva em computação.

Por isso, os pesquisadores planejam agora debruçar-se sobre o algoritmo que efetua os cálculos da barreira de paralaxe para torná-lo menos computacionalmente intensivo.


Att, Ana Clara.


Nova câmera vê o invisível sem usar raios X

Postado por: Everaldo Gomes
Data: 17/11/11

Ao contrário dos raios X, as ondas usadas pela nova câmera são não-ionizantes - o maior efeito gerado durante a captação das imagens é um pouco de calor. [Imagem: MUST]

Câmera de raios X sem raios X

Pesquisadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, criaram um novo tipo de câmera que consegue enxergar o interior de objetos sólidos em tempo real.

Aeroportos de todo o mundo possuem equipamentos que fazem algo similar, assim como nos laboratórios que efetuam análise não-destrutiva de materiais.

A nova câmera, contudo, tem uma vantagem imbatível: ela usa uma faixa do espectro eletromagnético que não faz mal à saúde.

Ao contrário dos raios X, as ondas na faixa dos milímetros e micrômetros (micro-ondas) utilizadas pela nova câmera são não-ionizantes - o maior efeito gerado durante a captação das imagens é um pouco de calor.

Inspeção na indústria e no hospital

"No futuro próximo, a tecnologia poderá ser customizada para resolver muitas necessidades críticas de inspeção, incluindo detectar defeitos em isolamentos térmicos de espaçonaves, estruturas habitáveis, aviões e estruturas de concreto na construção civil," afirma o Dr. Reza Zoughi, que patenteou a nova câmera.

A tecnologia é promissora também para a área biomédica, permitindo a geração de imagens de grande profundidade do corpo humano.

"Até mesmo para encontrar cupins escondidos dentro de uma casa ou prédio essa nova câmera poderá ser utilizada," afirma o pesquisador.

Câmera de transmissão

A câmera captura imagens em alta velocidade - até 30 quadros por segundo - de "fatias" internas do material que é colocado à sua frente. O sistema inteiro é portátil, usando apenas um notebook para o processamento e apresentação das imagens.

Por enquanto, a câmera opera apenas no modo de transmissão, o que significa que os objetos devem passar entre uma fonte emissora da radiação eletromagnética e um coletor.

Os pesquisadores estão agora trabalhando em uma versão frontal, na qual tanto a fonte quanto o coletor ficarão no mesmo plano, permitindo que a câmera funcione como se fosse uma filmadora.

"Mais no futuro, nós planejamos desenvolver uma câmera de grande largura de banda, capaz de gerar imagens 3-D em tempo real, ou mesmo imagens holográficas," afirma Zhoughi.


Att, Everaldo.


Curiosidade: Brasileiros propõem novo sensor de velocidade aeronáutico - Bianca 17/11/11

Tubos de Pitot

Após um ano de trabalho, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) concluíram um estudo sobre o funcionamento dos sensores de velocidade aeronáuticos, conhecidos como tubos de Pitot.

O tubo de pitot é um equipamento essencial para a segurança da aviação, sendo o responsável pela detecção de informações sobre a velocidade da aeronave durante um voo.

Agora os pesquisadores estão propondo um projeto que resultará em novas concepções desses sensores de velocidade, visando oferecer opções à indústria interessada em desenvolver sensores a serem usados pelas aeronaves.

O objetivo é construir o protótipo de um sensor de velocidade aeronáutico robusto e com um controle térmico mais eficiente do que os disponíveis hoje no mercado.

Os pesquisadores da Coppe/UFRJ testaram os tubos de Pitot em túneis de vento tradicionais, mas precisam de um túnel de vento capaz de reproduzir as temperaturas durante o voo.[Imagem: Coppe]

Túnel de vento para formação de gelo

Durante o estudo, os pesquisadores Renato Cotta e Átila Silva Freire, avaliaram também as causas do acidente do voo Air France 447, ocorrido em maio de 2009, por meio de testes em túneis de vento e em voo.

Desde 2001, quando a Air France recebeu o primeiro A330 equipado com o Pitot Thales, uma série de falhas devido ao congelamento do sensor de velocidade foram reportadas, incluindo 9 incidentes mais sérios entre 2008 e 2009, sendo que um deles foi fatal, o do voo AF447, ocorrido em maio de 2009, que resultou num total de 228 vítimas.

O estudo objetiva permitir ao Brasil desenvolver sensores resistentes a temperaturas extremas. "A ideia é prover uma infraestrutura que o Brasil não tem, de um túnel de vento para formação de gelo, para que a gente possa estudar situações atmosféricas onde ocorrem formação de gelo em sensores. Hoje, o Brasil não tem uma instalação desse tipo", disse Cotta.

O túnel de vento é um equipamento de laboratório onde se fazem testes de aerodinâmica e se desenvolvem os sensores aeronáuticos. "A gente quer desenvolver o primeiro túnel de vento de formação de gelo no Brasil".

Sensores alternativos

Cotta revelou que, em seguida, a ideia é trabalhar em cima de novas concepções de tubos de Pitot para oferecer alternativas ao mercado. Ele disse que o Airbus que fazia o voo AF 447 tinha três tubos de Pitot idênticos que já haviam falhado anteriormente. A sua substituição foi recomendada 12 meses antes do acidente, destacou.

O pesquisador avalia que os sensores usados nos aviões não devem ser absolutamente idênticos, isto é, baseados no mesmo princípio

Cotta afirmou que, embora não haja ainda uma interpretação definitiva da sequência de eventos que levaram ao acidente com o voo 447, já há uma certeza: "é incontestável a falha dos tubos de Pitot. Os sensores de velocidade forneceram leituras inconsistentes de velocidade devido ao congelamento dos sensores".

Para dar prosseguimento às pesquisas, entretanto, os pesquisadores da Coppe necessitam de investimentos da ordem de R$ 3 milhões, que deverão ser buscados nas agências de fomento.

"Como é um investimento de pesquisa e desenvolvimento, a gente deve buscar o caminho das agências de fomento, até ter a concepção de um sensor de velocidade alternativo e aí, sim, tentar despertar o interesse da iniciava privada para investir na sua industrialização", disse.

Renato Cotta afirmou ainda que uma vez assegurados os recursos necessários ao projeto, a expectativa é poder apresentar a nova concepção alternativa desses sensores de velocidade no prazo de dois anos.


Boa noite, Bianca.